segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Satélite chinês entra na órbita lunar

05/11/2007 - 18h52

da Folha Online

O satélite de exploração lunar Chang'e 1, lançado pela China no fim do mês de outubro, entrou nesta segunda-feira (5) no campo gravitacional da Lua. O satélite completou com sucesso uma das fases mais difíceis da missão chinesa, que deve durar um ano.

Batizado em homenagem a uma divindade da mitologia chinesa, o Chang'e1 posicionou-se a 300 km da Lua às 03H15 GMT, entrando em órbita cerca de 20 minutos depois, conforme informou o centro de controle aerospacial de Pequim à agência de notícias Xinhua.

"Até agora, cada etapa deste projeto foi levada a cabo de maneira praticamente perfeita", explicou Sun Laiyan, um dos vice-ministros da Comissão de Ciências e Tecnologias da Defesa nacional.

O lançamento do satélite é o primeiro passo de um ambicioso programa espacial, com o objetivo de enviar um astronauta chinês para a Lua até 2020.

A sonda lunar chinesa deve enviar sua primeira imagem da Lua no fim de novembro e continuará explorando o satélite terrestre durante um ano, com fotografias em 3D e análise da distribuição dos componentes em sua superfície.

O programa espacial chinês - que lançou seu primeiro astronauta ao espaço em 2003 - é visto com preocupação pelos Estados Unidos, que temem que Pequim use o programa com fins militares.

A missão lunar deve custar 184 milhões de dólares (129 milhões de euros) aos chineses. A quarta economia mundial tornou-se em 2003 o terceiro país, depois da Rússia e dos Estados Unidos, a enviar seres humanos ao espaço por seus próprios meios.

Com informações das agências Efe e France Presse

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u342868.shtml

sábado, 3 de novembro de 2007

Tripulantes do Discovery começam quarta e última caminhada espacial

03/11/2007 - 08h56
AP/Nasa


Da Efe, em Moscou

Os astronautas Scott Parazynski e Douglas Wheelock, tripulantes do ônibus espacial Discovery, começaram hoje sua quarta e última caminhada na atual missão da nave americana, acoplada desde 25 de outubro à ISS (Estação Espacial Internacional, na sigla em inglês).

Os dois americanos, que foram ao espaço exterior cerca de 30 minutos antes da hora prevista, permanecerão fora da plataforma orbital por mais de seis horas e meia, na que é considerada a "caminhada mais arriscada" da missão, segundo a Nasa, informou a agência oficial russa "Itar-Tass".

Parazynski e Wheelock precisam consertar um grupo de painéis solares danificados, um dos principais problemas que afetam o fornecimento de energia à ISS, que foram detectados na terça-feira (30) e obrigaram a Nasa a suspender provisoriamente os planos da missão. O imprevisto e o mau funcionamento da junta rotatória de outro grupo de painéis são os principais problemas que afetam a geração de energia da ISS.

O controle da atual missão da Discovery em terra e os astronautas a bordo da ISS (Estação Espacial Internacional) se prepararam durante toda o dia de ontem para realizar hoje a caminhada.

Parazynski será o encarregado de consertar o painel solar que tem a principal fissura, sendo movido pelo braço robótico. Wheelock acompanhará o processo da viga central.

Stephanie Wilson e Dan Tani serão os encarregados de operar o braço robótico, por meio de um controle localizado no módulo Destiny. O coordenador do trabalho será o astronauta italiano Paolo Nespoli.

A missão da Discovery, comandada pela astronauta Pamela Melroy, teria duração de 14 dias, mas agora deve durar 16 dias. Deste modo, a chegada da nave à Terra está prevista para o p'roximo dia 7.

Fonte: Folha Uol
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u342272.shtml