quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Satélite da Nasa 'flagra' buraco negro engolindo estrela (Postado por Erick Oliveira)

Um buraco negro dentro de uma galáxia a 3,9 bilhões de anos-luz de distância da Terra foi "flagrado" por um telescópio da Nasa ao engolir uma estrela que se aproximou demais. Dois estudos sobre o fenômenro foram publicados na edição desta semana da revista "Nature".
O "acidente" cósmico tem causado o envio de raios X à Terra desde março de 2011. A galáxia está localizada na direção da constelação do Dragão. Os gases da estrela acabam sendo "engolidos" e ficam girando na região do buraco negro. Um feixe de partículas é formado no local e um dos lados do feixe está virado em direção da Terra, permitindo que o satélite Swift detecte o fenômeno.
Segundo os astrônomos, os centros da maioria das galáxias possuem buracos negros gigantes - com milhões de vezes a massa do Sol. No caso da Via Láctea, o buraco negro tem uma massa igual a de 4 milhões de sóis. Os dados do Swift mostram que o buraco negro pesquisado é duas vezes maior do que o da nossa galáxia.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Astrônomos descobrem planeta mais escuro já encontrado (Postado por Erick Oliveira)

Astrônomos norte-americanos publicaram nesta quinta-feira a descoberta do planeta mais escuro já conhecido. O TrES-2b é um planeta gasoso que gira em torno da estrela GSC 03549-02811, a 750 anos-luz da Terra. Seu tamanho é semelhante ao de Júpiter, maior planeta do Sistema Solar. O achado foi feito com dados da sonda Kepler, telescópio da Nasa que estuda planetas distantes.
TrES-2b reflete menos de 1% da luz que incide sobre ele. Isso faz dele mais escuro que qualquer planeta ou lua do Sistema Solar, e também mais preto que o carvão. “TrES-2b é consideravelmente menos refletivo que tinta acrílica preta, então é um planeta realmente alienígena”, afirmou David Kipping, do Centro Harvard-Smithsoniano de Astrofísica, autor do artigo que apresentou os resultados da pesquisa, publicado pela revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.
O exoplaneta orbita sua estrela a uma distância de cerca de 5 milhões de quilômetros – como base de comparação, o Sol fica a cerca de 150 milhões de quilômetros da Terra. Isso faz com que a temperatura atinja a marca de 1000ºC, o que influencia a formação da atmosfera. Em vez de nuvens de amônia, ela contém elementos que absorvem luz, como sódio e potássio vaporizados e óxido de titânio.
Ainda assim, a intensidade da escuridão intriga os cientistas. “Não está claro o que é responsável por deixar esse planeta tão extraordinariamente escuro”, reconheceu David Spiegel, da Universidade de Princeton. “Contudo, não é completamente preto. Ele é tão quente que emite um brilho vermelho bem fraco, como uma brasa perto de se apagar ou o rolo de um fogão elétrico”, acrescentou.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Telescópio Herschel confirma existência de oxigênio molecular no espaço

Reda
Redação do Site Inovação Tecnológica - 02/08/2011
Telescópio Herschel confirma existência de oxigênio molecular no espaço
O espectro revela a assinatura das moléculas de oxigênio - os cientistas ainda não sabem porque elas são tão raras no espaço.[Imagem: ESA/NASA/JPL-Caltech]
Confirmação
Astrônomos usaram o Telescópio Espacial Herschel para obter a primeira confirmação da presença de moléculas de oxigênio no espaço.
A primeira descoberta de oxigênio molecular no espaço foi feita em 2007, pelo telescópio sueco Odin, que localizou as moléculas na constelação em Rho Ofiúco A, na constelação da Serpente.
Só agora o achado pôde ser confirmado de forma independente, embora em outro ponto do espaço.
O oxigênio foi reencontrado na constelação de Órion, em uma região reconhecida como um berço de estrelas.
Segredos do universo
Na verdade, não há ainda uma boa teoria para explicar a escassez de moléculas de oxigênio no espaço - veja Astrônomos encontram peróxido de hidrogênio no espaço. O elemento oxigênio, ao contrário, é bastante comum, sobretudo ao redor de estrelas de grande massa.
"O gás oxigênio foi descoberto em 1770, mas levou mais de 230 anos para finalmente podermos dizer com certeza que essa molécula tão simples existe no espaço," disse Paul Goldsmith, um dos autores da pesquisa.
A equipe propõe que o oxigênio esteja no interior de partículas de gelo que recobrem grãos de poeira microscópicos. Eles acreditam que o oxigênio detectado pelo Herschel na nebulosa de Órion foi formado depois que a luz das estrelas aqueceu os grãos de gelo, liberando água, que foi de alguma forma quebrada em moléculas de oxigênio.
"Isso explicaria onde uma parte do oxigênio pode estar se escondendo," disse Goldsmith. "Mas não encontramos grandes quantidades dele, e ainda não entendemos o que é tão especial sobre os pontos onde o encontramos. O universo ainda guarda muitos segredos."utras notícias sobre:

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Telescópio Herschel encontra moléculas de oxigênio no espaço (Postado por Erick Oliveira)

O Observatório Espacial Herschel, uma missão da Agência Espacial Europeia (ESA) e da agência espacial americana (Nasa), divulgou nesta segunda-feira (1º ) a primeira descoberta de moléculas de oxigênio no espaço.
Segundo os pesquisadores, o telescópio encontrou as moléculas na nebulosa de Órion, presos em pequenas partículas de gelo ao redor de poeira espacial.
As moléculas teriam sido formadas depois que as estrelas aqueceram o gelo, liberando água, convertida em oxigênio.
Embora átomos de oxigênio individuais sejam comuns, especialmente ao redor de estrelas, moléculas como as da Terra ainda não haviam sido descobertas, segundo a agência americana.
“O oxigênio foi descoberto nos anos 1770, mas levamos mais de 230 anos para finalmente poder dizer com certeza que essa simples molécula existe no espaço”, afirmou Paul Goldsmith, cientista do projeto da Nasa no laboratório de Propulsão a Jato, em Pasadena, na Califórnia, que publicou os resultados da descoberta na revista especializada Astrophysical Journal.
Astrônomos procuraram por moléculas no espaço por décadas. O telescópio Odin encontrou a molécula em 2007, mas a descoberta não pôde ser confirmada.
“Isso explica onde parte do oxigênio estava escondido”, diz Goldsmith. “Mas nós não encontramos grandes quantidades, e ainda não entendemos o que há de tão especial sobre os lugares onde o encontramos. O Universo ainda esconde muitos segredos.”
O objetivo é continuar procurando por moléculas nas áreas de formações de estrelas. “O oxigênio é o terceiro elemento mais comum no Universo e suas moléculas devem ser comuns no espaço”, diz Bill Danchi, cientista da Nasa em Washington que trabalha no projeto. “O Herschel está fornecendo uma ferramenta poderosa para desvendar esse mistério.”